Passei muitos anos da minha vida num processo de dúvida e negação de tudo que aprendi sobre Deus, anjos e religião. No íntimo misturava a descrença com a sede da verdade. O que posso admitir sem sombra de dúvida é que aprendemos errado, introjetamos conceitos deturpados, e criamos falsos mitos, dentre eles a primazia da ciência como uma sabedoria distinta e desconectado da vida espiritual. Tudo isso concorrendo pra uma visão massificada e absurda o que tem gerado muita confusão e desorientação.
O que fazer ? Não dá pra ficar indiferente e distante dos recentes acontecimentos. Estamos vivendo num mundo galático, achando que é globalizado , e o que é pior, com pensamentos que nos remetem à idade da pedra. A melhor alternativa é trilhar o próprio caminho. Quando agimos corretamente para o nosso bem e o bem de todos os seres sencientes, tudo começa a fluir.
Percebi que diante de tantas dúvidas o melhor caminho é o que me é possível. Caminhar em contato com o universo interno. A busca interior tem sido uma constante na minha vida. De todo o conhecimento que obtive o mais simples, direto e objetivo que recebi foi o de cuidar do meu ser individual. Não existe melhor forma de interferir no coletivo que cuidar de si mesmo. Simples mas não fácil, porque cuidar de si tem a ver com escolhas que muitas vezes poem em cheque velhos padrões difíceis de largar.
Por mais difícil que possa parecer estou sendo guiado para um caminho do despertar da minha consciência para uma existência mais ampla e divina. Isso às vezes me confude. Tenho a impressão que a cada passo à frente faço alguns retrocessos e isso acaba gerando um certo desconforto, nada condizente com a paz interior necessária para se compreender os verdadeiros atributos da nossa alma. Nesses momentos é bom ter em mente que o caminhar é mais importante do que o destino que pretendemos atingir.
Precisamos de uma vez por todas admitir: há uma mudança acelerada e inexorável à nossa volta,
a melhor forma de lidar com isso é ficar atento oas novos padrões exigidos pelos novos tempos. Sabemos o que deve ser feito.
Façamos então!
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