domingo, 22 de março de 2009

Duvidar pra quê?


Ontem foi um dia e tanto. Muito trabalho pra por em cartaz dois espetáculos (Ópera e Rasif). Nem é bom pensar o quanto de dúvidas se passam na minha cabeça quando passo por uma maratona similar à que nós do coletivo passamos ontem. O fato de não podermos nos dedicar unicamente ao trabalho de colocar o espetáculo em cena, traz uma gama de muito esforço, principalmete no dia da estréia. O trabalho é tão exaustivo que fico pensando em não fazê-lo mais.

Aí vem a apresentação, aí vem os aplausos, aí vem a certeza na alma de que é isso mesmo que tenho que fazer, que nada do que eu possa fazer superará as emoções de mexer com a emoção do outro.

E foi exatamente depois do extenuante trabalho de ontem, quando saímos para receber os cumprimentos da platéia, que percebo quando fazemos a diferença. O trabalho persistente, um dia, talvez, pode ser menos estressante. Mas deixo aqui a impressão de um garota de pouco mais de 18 anos, que eu nunca tinha visto e, acompanhada de uma amiga da mesma idade,veio me cumprimentar. Ela me disse: "sou sua fã, fico na maior vibração pelo seu trabalho, dando a maior força!". Sua amiga veio por insistência dela e ficou muito agradecida pelo espetáculo.

É... ficou aquele gostinho de que o esforço valeu à pena!