sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Atuação







Quando estréio um novo espetáculo começo uma nova fase do trabalho. Os ensaios que atecedem a estréia, em pelo menos
três meses, são extremamente necessários para que possamos experimentar e explorar possibilidades de atuação.

A repetição vai nos trazendo segurança e descobertas em relação ao personagem que estamos desenvolvendo. Os resultados da temporada advém do quanto nos dedicamos aos ensaios.

Hoje em dia qualquer profissional pode e faz uso do computador para auxiliar a execução do seu trabalho. No teatro usamos com uma infinidade de possibilidades que vai desde a impressão de textos à pesquisa na internet. Nos últimos anos tenho me permitido 




Para qualqi

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O Presente




Ontem larguei tudo que estava fazendo e fui meditar. Fiquei algum tempo embaixo da Mãegueira, a princípio respirando pra depois entrar no exercício com as vogais. Entrei numa sintonia comigo, apesar de perceber que minha mente ainda fica focando a minha realidade cotidiana. Mesmo relutando consegui perceber mudanças significativas no meu pro-cesso de conexão.


Os sons saíram mais facilmente, mas percebi com mais clareza que ainda os produzo com timidez. Preciso ficar mais à vontade e isso provavelmente me trará mais segurança e descobertas.


Uma mulher com vestes claras veio ao meu pensamento e agradeceu por eu ter vindo "cantar", disse que havia uma centena de pessoas ali que precisavam me ouvir, "que fantasia em nego véio", foi o que pensei, mas entoei meus sons.


Abri os olhos e me conectei com o Baobá, lembrei que quando ele nos pediu ajuda na última meditação eu fiz um triangulo energético e em cada vértice estavam o Baobá do Uchoa, o do forte e por fim o nosso pequeno príncipe. Ele agradeceu a minha presença e reafirmou o pedido de ajuda. Fez-me perceber que a lembrança de Rui na meditação na Mãegueira devia ser levada em conta. Que eu poderia utilizar o que havia aprendido. Iniciei a troca energética, como já havia me conectado comecei a circular a energia puxando da terra e enviando prara o baobá através das mãos. Poderia fazer a partir de então sempre que me fosse possível. Fiz um pedido. Se aquele contato estava de fato acontecendo, me desse uma folha mas deixei claro que eu não iria arrancá-la. Agradeci e abri os olhos. Lá estava, uma pequena folha amarelada no meio do capim, dentro do cercado que abriga o nosso Pequeno Príncipe.